Na crónica precedente (11/11/2015) lembrei o sonho de certa Miss Nova Orleães de ter um filho com Einstein, na expetativa de juntar a beleza dela e a inteligência deste… Também lembrei a resposta do cientista. E, referindo dois prémios Breakthrough para as ciências da vida, mencionei as transformações da espécie humana que estão ficando ao nosso alcance graças ao poder tecnocientífico das NBIC – nanotecnologias, biotecnologias, informática, e ciências cognitivas (neurociências, inteligência artificial, robótica). Argumentei que o mais sensato será usar esse poder com alguma limitação. Resta saber qual. Foi a propósito desta questão que concluí essa outra crónica introduzindo a atual: “enquanto porém apenas perspetivamos essa revolução das NBIC, temos de lidar hoje com uma outra revolução que parece estar em curso nos próprios alicerces de qualquer resposta ao que temos vindo a tratar”. Da herança moderna… Com efeito, na segunda metade do séc. XX, foram estabelecidas normas ...
"By taking up technologies, humans left the non-technological Garden to inherit the Earth" - Don Ihde, Technology and the Lifeworld, 1990, p. 14